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Ansiedade: Quando se preocupar e como tratar

  • drosieldosreis
  • 16 de set.
  • 3 min de leitura

A ansiedade, em doses adequadas, é uma emoção normal e até útil diante de situações de desafio ou perigo. No entanto, quando se torna constante, intensa e desproporcional, pode impactar seriamente o bem-estar. Neste artigo, você entenderá o que é a ansiedade, quais suas causas, sintomas e quais são os tratamentos eficazes — com foco especial nos medicamentos e na hora certa de buscar atendimento especializado.

O que é ansiedade?

Ansiedade é uma reação natural do corpo diante de uma ameaça percebida. Ela prepara o organismo para agir — aumentando a frequência cardíaca, deixando os sentidos mais alertas, entre outras reações. No entanto, quando esses sintomas aparecem sem motivo real, de forma frequente e incontrolável, pode-se tratar de um transtorno de ansiedade.

Sintomas de ansiedade

  • Coração acelerado ou palpitações

  • Falta de ar ou respiração ofegante

  • Preocupações excessivas ou sensação de “mente acelerada”

  • Dificuldade de concentração

  • Sensação de “nó no estômago”

  • Tensão muscular ou tremores

  • Problemas para dormir

Causas da ansiedade

A ansiedade pode ter múltiplas causas: genéticas, ambientais, neurobiológicas e comportamentais. Fatores como histórico familiar, traumas de infância, estresse prolongado, consumo de substâncias ou doenças hormonais podem desencadear ou intensificar os sintomas.

Quando a ansiedade se torna um problema?

É natural sentir ansiedade antes de uma prova ou entrevista. Mas quando esse sentimento se torna frequente, difícil de controlar e começa a prejudicar o trabalho, os relacionamentos ou o sono, é hora de buscar orientação.

Tratamentos disponíveis para ansiedade

A boa notícia é que a ansiedade tem tratamento — e em muitos casos, com excelentes resultados. Ele pode incluir:

Psicoterapia

A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ajuda o paciente a reconhecer padrões negativos de pensamento, compreender a origem dos sintomas e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com eles.

Medicamentos

Em muitos casos, especialmente nos quadros moderados a graves, o uso de medicação é indicado. Os medicamentos não “mascaram” a ansiedade — eles agem diretamente nos mecanismos biológicos que a perpetuam.

Principais classes utilizadas:
  • Antidepressivos ISRS (ex: sertralina, escitalopram)

  • Antidepressivos duals (ex: venlafaxina, duloxetina)

  • Ansiolíticos benzodiazepínicos (ex: clonazepam, alprazolam – uso com cautela e por curto prazo)

  • Betabloqueadores (ex: propranolol – útil em ansiedade de desempenho)

O tratamento medicamentoso deve ser sempre prescrito e monitorado por um médico. A escolha do remédio depende do tipo de ansiedade, intensidade dos sintomas e histórico do paciente.

Hábitos e estilo de vida

Exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada, sono de qualidade e técnicas de respiração ou meditação são aliados importantes. Embora não substituam os tratamentos principais, potencializam os resultados e contribuem para o equilíbrio emocional.

Quando procurar atendimento?

É importante buscar atendimento profissional quando:

  • A ansiedade está interferindo no seu trabalho, estudos ou vida social

  • Os sintomas causam sofrimento significativo

  • Você evita situações por medo ou preocupação excessiva

  • Já tentou melhorar sozinho e não obteve sucesso

  • Tem sintomas físicos sem explicação médica clara

O atendimento com um médico psiquiatra é essencial para um diagnóstico correto e um plano terapêutico individualizado.

Conclusão

A ansiedade pode ser desgastante, mas também é tratável. Quanto mais cedo houver busca por atendimento e orientação especializada, melhores são as chances de controle e qualidade de vida. Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo — e você não precisa passar por isso sozinho.


Dr. Osiel dos Reis Schott Médico CRM-SC 29730 Atendimento presencial em Joinville e online para todo o Brasil.

 
 
 

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